Em 2004, cerca de 63 % da população de Moçambique vivia em áreas rurais (Aquastat 2005). Apenas 52 % da população era considerada economicamente activa. 80 % da população activa trabalhava no sector agrícola (ver também Distribuição das Actividades Económicas) (Aquastat 2005). De acordo com o Anuário Estatístico de 1997 (1997 Statistical Yearbook), cerca de 50 % da população urbana e 70 % da população rural vive em pobreza absoluta.
Estima-se que 1,3 milhões de pessoas vivem na bacia hidrográfica do rio Limpopo em Moçambique. A maioria da população encontra-se na província de Gaza e, a depender da definição de área urbana, entre 75 e 93 % da população que vive nesta província é considerada população rural (FAO 2004). A provínvia de Inhambane também está localizada na bacia e a taxa média de crescimento populacional das províncias de Inhambane e Gaza é de 2,2 % (LBPTC 2010).
A densidade populacional na bacia hidrográfica do rio Limpopo varia de 1 pessoa/km² no distrito de Chigubo a mais de 100 perssoas/km² no distrito de Xai-Xai. A densidade populacional diminui, à medida que se vai avançando mais para o interior, partindo da costa e longe da região de Chokwé.

A maioria da população da bacia em Moçambique tem um estilo de vida rural.
Fonte: Qwist-Hoffmann 2010
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Indicadores-Chave
O vírus HIV/SIDA só começou agora a ser verificado em Moçambique, com uma prevalência estimada em 15% na população entre 15-49 anos de idade (UNICEF 2009). O Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) para Moçambique é de 0,402, o que coloca o país no 172° lugar, num ranking de 182 países com dados disponíveis (UNDP HDR 2009). O Índice de Gini (pobreza/desigualdade) para Moçambique no Relatóriode Desenvolvimento Humano de 2007/2008 é de 47,1 % (World Bank 2009).

Os distritos de Moçambique na bacia hidrográfica do rio Limpopo.
Fonte: Hatfield 2010
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