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Alívio à Pobreza: Zimbabué

Houve vários planos de alívio à pobreza que foram implementados no Zimbabué nas últimas décadas. A política de Crescimento com Equidade foi implementada em 1981, com o objectivo de alcançar um crescimento económico que pudesse ser distribuído pela população (Chinake 1997). Iniciativas para a prestação de serviços de saúde e educação para todos, a título gratuito, estavam incluídos no plano para promover o desenvolvimento rural, integrar os produtores rurais na estrutura de mercado e para aumentar os salários mínimos. Houve efeitos negativos no crescimento, por causa dos custos destes programas de desenvolvimento (Chinake 1997). O Programa de Ajustamento Estrutural Económico foi introduzido mais tarde para implementar as reformas baseadas no mercado económico. Mas estas reformas, inadvertidamente, marginalizaram ainda mais os pobres e desfavorecidos. As falhas destas estratégias levaram à criação de um programa mais eficaz: o Plano de Acção para a Redução da Pobreza. (PAAP), que foi implementado em 1994.

Estudo de Caso

O trabalho de estudo de Chinake de 1997 concluiu que"As principais causas de desigualdade, da pobreza e da desnutrição nas áreas rurais do Zimbabué devem-se à insuficiência de crédito, infra-estruturas e serviços sociais. As mulheres ainda têm menos acesso à terra e aos insumos, embora façam a maioria dos trabalhos agrícolas".

De acordo com os resultados de Chinake (1997), a delegação da Konrad-Adenauer-Stiftung (Fundação Konrad Adenauer) do Zimbabué, em parceria com a Self Help Development Foundation, lançou, em 2008, o projecto co-financiado pela União Europeia “Capacitação como instrumento para a redução mais efectiva da pobreza das mulheres rurais marginalizadas no Zimbabué ". O projecto está centrado na redução da pobreza através da criação de ‘clubes de poupança’, que permitem às mulheres poupar dinheiro e tornarem-se financeiramente independentes dos seus maridos (KAS 2010). Este é um projecto de três anos, com o objectivo de conseguir 2160 líderes do clube e 324 000 beneficiários no total, em 2011. No fim do projecto espera-se que as mulheres estejam mais habilitadas para lidar com as situações adversas que ocorrem nas suas localidades (KAS 2010).

Crianças a recolher água perto de Matopos, Zimbabué.
Fonte: Schaefer 2010
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